Os profissionais da enfermagem são formados e preparados para oferecer assistência e cuidados a pacientes de diferentes níveis de complexidade. A partir daí inicia-se uma relação entre profissional, paciente e familiares. Pensar em realizar um cuidado humanizado é começar conhecendo os conceitos de empatia, pois este é o ponto de partida de qualquer relação. Empatia é colocar-se no lugar do outro, sentir como se fosse o outro. Ser empático é um estado de espírito, é uma filosofia de vida no qual o respeito e a tolerância pelo outro faz parte da sua essência como ser humano. Ao realizar qualquer atividade devemos nos perguntar: “e se aquele que vai sofrer nossa ação fosse alguém muito intimo ou alguém de que eu gostasse muito, como eu agiria?”.
Para ser empático é necessário que antes de qualquer coisa o enfermeiro trabalhe o autoconhecimento e tenha convicção de seus próprios limites. No dia-a-dia o profissional se defronta com o sofrimento, a dor, a doença e a morte e isto fica armazenado em seu inconsciente e sua “bagagem” de vida.
Ao mesmo tempo estão envolvidos com a enfermidade, enfermeiros, pacientes e familiares. Estes sentem a pressão do momento e a necessidade de administrar o auxílio profissional, por algumas vezes em ambiente hospitalar, por outras em domicílio. Lidar com toda esta situação requer atenção de ambas as partes – profissional e familiares. A relação empática entre enfermeiro e paciente e também entre familiares e enfermeiro valoriza a pessoa que está sob cuidados e, com isto, a assistência torna-se mais leve e adequada para todos.
A empatia mútua facilitará a interação do enfermeiro com o paciente, além da tolerância e do respeito entre os individuos para que ambos cresçam e o resultado esperado será otimizado.
Vamos todos juntos, na mesma sintonia, em benefício da saúde de quem mais precisa?